domingo, 31 de agosto de 2008
Super K
Haxixe
Sintomas e sinais físicos: aumento da frequência cardíaca. Aumento da pressão arterial sistólica quando se está deitado e a sua diminuição quando se está de pé. Congestão dos vasos conjuntivais (olhos vermelhos) e dilatação dos brônquios, diminuição da pressão intra-ocular, foto-fobia, tosse, diminuição do lacrimejo.
Sintomas psíquicos: euforia, que aparece minutos depois do consumo. Sonolência. Os pensamentos fragmentam-se e podem surgir ideias paranóicas. Intensificação da consciência sensorial, maior sensibilidade aos estímulos externos. Instabilidade no andar. Alteração da capacidade para a realização de tarefas que requeiram operações múltiplas e variadas, juntando-se a isto reacções mais lentas e um défice na aptidão motora, que persistem até 12 horas depois do consumo. Isto provoca uma considerável interferência na capacidade de condução de veículos e outras máquinas.
Efeitos a longo prazo
Efeitos físicos: nos fumadores produz bronquite e asma. O risco de contrair cancro do pulmão é maior, devido ao fumo ser inalado de uma forma mais profunda. Os filhos das mulheres consumidoras crónicas podem apresentar problemas de comportamento. Produz alterações na resposta imunológica, apesar da sua importância clínica ser desconhecida.
Efeitos psíquicos: nos fumadores crónicos, o consumo pode provocar um empobrecimento da personalidade (apatia, deterioração dos hábitos pessoais, isolamento, passividade e tendência para a distracção). Esta situação é semelhante à dos consumidores crónicos de outras drogas depressoras. Alguns autores denominaram-na como "síndrome amotivacional", mas hoje em dia, devido à falta de especificidade nas alterações que descreve, este termo caiu em desuso.
Dependência
Provoca uma síndrome de abstinência leve (ansiedade, irritação, transpiração, tremores, dores musculares). A tolerância em relação aos efeitos da droga só ocorre nos grandes consumidores. Já que o seu mecanismo de acção no sistema nervoso se faz através de receptores específicos, não existe tolerância cruzada com nenhuma outra droga.
Tendo em conta o elevado número de pessoas que consomem derivados da cannabis, são muito poucas as que procuram ajuda para deixar o consumo, facto que indica o seu escasso poder de dependência.
O que leva a pessoa se tornar um adícto?
A Droga em seu significado mais amplo, refere-se a qualquer substância e/ou ingrediente utilizado em laboratórios, farmácias, tinturarias, etc. Assim, desde um pequeno compromido para alivar uma dor de cabeça até uma inflamação é uma droga. Contudo, o termo é comumente empregado a produtos alucionógenos, ou seja, drogas que levam à dependência química e, por extensão, a qualquer substância ou produto que seja tóxico, como o cigarro, e o álcool, que por sua vez vem sendo sinônimo de entorpecentes.
As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que ao serem penetradas no organismo humano, independente da forma (ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela pele), entram na corrente sanguínea e atingem o cérebro alterando todo seu equilíbrio, podendo assim levar o usuário a ter reações agressivas. Pesquisas rescentes apontam, que os principais motivos que levam alguém a utilizar as drogas são: a curiosidade, inflência de amigos (mais comum), desejo, fuga (principalmente por questões familiares), fortalecer (encorajar alguém a tomar tal atitude que sem o uso, julgue não ter coragem), dificuldade em enfrentar e/ou aguentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, sensações de prazer, acalmar, estimulantes, facilidades de acesso e obtênção e etc.
Esclarescendo sobre....
Droga é qualquer ingrediente ou substância seja ela química, natural ou sintética que provoca alterações físicas e psíquicas numa pessoa. As drogas naturais são obtidas em plantas e em minerais, as drogas químicas são obtidas em farmácias (lembrando que todo medicamento é droga e faz mal se usado incorretamente) e drogas sintéticas que são fabricadas em laboratórios.
As drogas circulam pelo corpo e entram na corrente sanguínea causando dependência, problemas circulatórios, cerebrais e respiratórios, compulsão e outros vários fatores que iguais a estes citados podem levar à morte.
Hoje, os principais usuários de drogas são adolescentes de 16 a 18 anos que começam a usa-las por curiosidade, influências, pelo prazer que elas proporcionam, pelo fácil acesso e pelo desejo de que elas resolvam seus problemas.
Os usuários podem ser classificados em:
- Usuário experimental, que usa drogas pouquíssimas vezes e não se fixa em nenhuma.
- Usuário ocasional, que usa drogas em determinadas situações.
- Usuário habitual, que começa a ter o hábito rotineiro de usar drogas.
- Usuário dependente, que não consegue ficam muito tempo sem usar drogas.
- Usuário de abuso, que usa drogas de forma compulsiva, que enquanto tiver ele está usando.
- Usuário crônico, que é aquele em que a droga passa a ser parte da sua vida sendo o fator mais importante.
O uso de drogas é considerado crime previsto no Código Penal Brasileiro cujas penalidades variam de seis meses a dois anos de prisão.
Álcool
Princípio ativo
Considerado uma droga psicotrópica, o álcool é consumido em bebidas vendidas comercialmente. O teor alcoólico - porcentagem de álcool presente na bebida - varia de acordo com a marca e com o tipo de bebida.
A bebida alcoólica pode ser produzida de duas maneiras: fermentação ou destilação. A cerveja, por exemplo, é uma bebida produzida por fermentação, com baixo teor alcoólico (cerca de 8%). Já os destilados, como o uísque, a pinga e a vodka apresentam teores alcoólicos mais altos, que podem chegar a 45%.
Efeitos
Os efeitos do álcool no organismo variam de acordo com o tipo de bebida ingerida, organismo do consumidor e constância de consumo. Os efeitos são os mais variados, desde um simples mal-estar até a falência múltipla dos órgãos e morte. A mistura de bebidas - fermentadas com destiladas - contribui para potencializar os efeitos do álcool.
O consumo do álcool causa, em um primeiro momento, euforia, desinibição e sociabilidade. Conforme aumenta a dose, os efeitos passam ser mais depressivos, causando falta de coordenação motora, diminuição sensitiva, descontrole, sono e até uma espécie de coma, denominado coma alcoólico. O álcool pode deixar também o consumidor com o rosto vermelho, causar dor de cabeça, dificuldade de falar e mal-estar seguido de vômito.
O consumo contínuo de álcool traz conseqüências graves, como doenças em todos os órgãos do corpo humano, em especial o estômago, o fígado, o coração e o cérebro.
O álcool está intimamente ligado ao aparecimento de certas doenças como a cirrose, gastrite, polineurite, anemia, pelagra e úlceras cutâneas. Além disso, ele causa deficiência de vitaminas B1, B2, B6, B12 e C. O álcool afeta também a parte do cérebro que controla a freqüência respiratória e cardíaca.
Durante a gravidez, o álcool pode causar sérias deficiências físicas ou mentais no feto, assim como uma predisposição ao consumo de álcool na vida adulta.
Histórico
Segundo alguns registros arqueológicos, os primeiros indícios do consumo de álcool pelo ser humano datam de mais de oito mil anos. No primeiro momento, as bebidas eram produzidas apenas pela fermentação e, por isso, tinham um baixo teor alcoólico. Com o desenvolvimento do processo de destilação, começaram a surgir as primeiras bebidas mais fortes e mais perigosas.
Com a Revolução Industrial, a bebida passou a ser produzida em série, o que aumentou consideravelmente o número de consumidores e, por conseqüência, os problemas sociais causados pelo abuso no consumo do álcool.
Curiosidade
Cigarro
Câncer
O fumo é responsável por 30% das mortes por câncer e 90% das mortes por câncer de pulmão. Os outros tipos de câncer relacionados com o uso do cigarro são: câncer de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero.
Doenças Coronarianas 25% das mortes causadas pelo uso do cigarro provocam doenças coronarianas tais como angina e infarto do miocárdio.
Doenças Cerebrovasculares
O fumo é responsável por 25% das mortes por doenças cerebrovasculares entre elas derrame cerebral. Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas Nas doenças pulmonares obstrutivas crônicas tais como bronquite e enfisema 85% das mortes são causadas pelo fumo. Outras doenças que também estão relacionadas ao uso do cigarro e ampliam a gravidade das conseqüências de seu uso são:
Aneurismas arteriais; úlceras do trato digestivo; infecções respiratórias... Informação retirada da Isto É: A Organização Mundial da Saúde (OMS) deu mais um golpe duríssimo contra o cigarro. Os 192 países integrantes da entidade aprovaram um tratado mundial antitabaco cujo objetivo é reduzir o número de mortes relacionadas ao produto, estimado hoje em cerca de cinco milhões de vidas perdidas por ano no mundo. Pelo menos 30% do tamanho das embalagens deverá conter alerta sobre os malefícios do fumo e os governos se comprometeram a endurecer o combate ao contrabando de cigarro, entre outras ações. “Agimos para salvar milhões de vidas e para proteger a saúde das gerações futuras. A aprovação do tratado foi um momento histórico”, disse Gro Brundtland, diretora da OMS.
O porquê de não fumar:
Fumantes têm 50% a mais de chances de terem infarto que os não fumantes; Fumantes têm 5 vezes mais chances de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar que os não fumantes; Dependendo do grau de enfisema pulmonar, mesmo que o indivíduo suspenda o uso do cigarro se torna irreversível o processo (largar o quanto antes... os alvéolos uma vez danificados nunca se regeneram!); Efeitos no Metabolismo: O custo metabólico da respiração pode ser reduzido significativamente como resultado da abstinência. Observou-se uma redução de CO2 em apenas um dia de abstinência. Durante um exercício a 80% da Capacidade Aeróbica Máxima (VO2 máx), o custo da ventilação pulmonar representa 14% do consumo de O² em fumantes e de apenas 9% em não fumantes. Atletas envolvidos em eventos que requerem resistência nunca fumam. Isto pode ser explicado pelo fato da fumaça do cigarro causar redução na função pulmonar e aumentar a quantidade de carboxiemoglobina, dificultando o transporte de O² do sangue. Pesquisas apontaram uma melhora no desempenho de nadadores, velocistas, ciclistas em geral, apenas pela abstinência ao fumo. E eles reportaram terem se sentido melhor exercitando-se em uma condição de não fumante.
Dicas para PARAR de fumar:
Preparar-se para fugir das armadilhas (colegas oferecendo, companhias que fumam, etc...); Fumantes têm 10 vezes a mais de chances de ter câncer de pulmão; Beber muita água; Mastigar chicletes e balas ou chicletes de nicotina como substituição ao cigarro; Exercícios aeróbicos e relaxamento; Evitar bebidas alcoólicas e café; Escovar os dentes imediatamente após as refeições (quem fuma não tem paladar e quem fuma costuma substituí-lo após as refeições pelo cigarro); Ficar atento a situações de estresse para não ter uma recaída; Conscientizar-se dos males do cigarro e pensar negativamente nele, realmente enojar-se; Pratique sempre um novo esporte (para ficar estimulado); Métodos para PARAR de fumar:
Contrato de amigos (um ajuda o outro a parar); Associação do cigarro com a aversão; Diminuição controlada com Cardiologista; Hipnose; Acumputura; Apoio social (grupos específicos); Auto Ajuda; Auto monitorização (lista de atividades e momentos que mais fuma); Acompanhamento psicológico; EFEITOS:
Nos olhos, o fumo produz a ambliopia tabágica, que representa a debilitação do sentido da visão e distorção do ponto de foco visual. Quanto ao olfato, o fumo irrita a mucosa nasal e distorce a função olfativa. Na boca ocorrem os cânceres dos lábios, língua, além de enfermidades nas gengivas, incluindo até perda de dentes. Na laringe, o fumo dilata as cordas vocais, e produz rouquidão, não sendo raro o câncer nesse local derivado do uso do cigarro. Nos pulmões, a sucessão de enfermidades produzidas pelo hábito de fumar é notória: enfisema, bronquite, asma e o mortal câncer pulmonar. No aparelho circulatório ocorrem o aumento da pressão arterial, obstrução de vasos sangüíneos, aumento de colesterol, todos fatores conducentes a ataques cardíacos. Nos órgãos digestivos o fumo produzi a úlcera péptica dado o aumento da acidez, além de distúrbios vários no duodeno, e câncer do estômago. No útero, ocorre aceleração das batidas do feto. Os bebês nascem com menos peso e ocorre probabilidade maior de nascimentos prematuros. Nos órgãos urinários pode ocorrer o adenocarcinoma, uma forma de câncer. A qualidade do leite materno é afetada para a mãe fumante, pois substâncias tóxicas são transmitidas à criança, o que lhe causa irritabilidade e transtornos digestivos. Também o hábito de fumar tende a diminuir a quantidade de leite.
Componentes do cigarro:
Na fumaça do cigarro já se isolaram 4.720 substâncias tóxicas, as quais atuam sobre os mais diversos sistemas e órgãos; Contém mais de 60 cancerígenos, sendo as principais:
Nicotina - é a causadora do vício e cancerígena; Benzopireno - substância que facilita a combustão existente no papel que envolve o fumo; Nitrosaminas; Substâncias Radioativas - polônio 210 e carbono 14; Agrotóxicos - DDT; Solventes - benzeno; Metais Pesados - chumbo e o cádmio (um cigarro contém de 1 a 2 mg, concentrando-se no fígado, rins e pulmões, tendo meia-vida de 10 a 30 anos, o que leva a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além de causar dispnéia, enfisema, fibrose pulmonar, hipertensão, câncer nos pulmões, próstata, rins e estômago); Níquel e Arsênico - armazenam-se no fígado e rins, coração, pulmões, ossos e dentes resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio etc..; Cianeto Hidrogenado; Amônia - utilizado em limpadores de banheiro; Formol - componente de fluído conservante; Monóxido de Carbono - o mesmo gás que sai dos escapamentos de automóveis, e como tem mais afinidade com a hemoglobina do sangue do que o próprio oxigênio, toma o lugar do oxigênio, deixando o corpo do fumante, ativo ou passivo, totalmente intoxicado. CAUSAS: Por sua ação vasoconstritora, a nicotina diminui o calibre da artéria do cordão umbilical e a irrigação sanguínea da placenta. Como conseqüência, o bebê recebe menos nutrientes, a oxigenação fica comprometida e a criança pode nascer com peso menor. Nos EUA, um de cada seis nascimentos de crianças com baixo peso é devido ao fumo. Os filhos de mães fumantes correm 64,8% mais riscos de morrer após o nascimento do que os bebês daquelas que não fumaram durante a gravidez. Os riscos de ocorrência de defeitos congênitos são de 1,7 a 2,3% mais altos entre os bebês de mães fumantes. As mulheres que fumam 20 cigarros por dia têm 61% mais chances de sofrerem um aborto do que as não fumantes.
Drogas Lícitas
Overdose
Também conhecida como super dose ou dose excessiva. É um termo de língua inglesa empregado cientificamente para designar a exposição do organismo a altas doses de uma substância química, seja ela uma droga de abuso, um medicamento ou outra substância química qualquer.
Normalmente, esse termo é utilizado para nomear a exposição intensa a doses excessivas de uma droga de abuso, acontecendo ou não a intoxicação, ou seja, havendo ou não sinais e sintomas clínicos que debilitam o organismo, resultando a falência de órgãos vitais como coração e pulmões.
Guaraná em pó causa dependência?
Não necessariamente, tendo em vista que as substancias que o constituem são basicamente a teobromina (presente também no chocolate) e a cafeína, seus efeitos não são tão graves quanto de uns cafezinhos ou umas trufas de chocolate.
Não tem como afirma que o guaraná vicie, no entanto o organismo se acostuma com ele e quando sente falta reclama. Isso é ocorre pelo fato da teobromina e a cafeína ativarem as dopaminas (neurotransmissores cerebrais que deixam à pessoa acordada e mais agitada). Quando se faz o uso prolongado do guaraná, o cérebro passa a precisar de uma quantidade cada vez maior de dopamina.
O uso exagerado do guaraná pelos adolescentes muitas vezes são decorrentes dos estudos, principalmente em época de vestibular, tendo em vista que o jovem quer aproveitar tanto o dia como a noite para estudar, obtendo assim um enorme conhecimento, mas para que isso o ocorra precisa se manter acordado durante a noite e para conseguir tal feito ele faz o uso do pó de guaraná. O que futuramente o levará a uma forte dependência da dopamina produzido pelo consumo do guaraná.
Lança perfume
Lança-perfume é um solvente que combina éter, clorofórmio, cloreto de etila e uma essência perfumada. É encontrado na forma líquida embalado em tubos sob pressão e dessa forma, podendo ser inalado.
Foi proibido no Brasil na década de 60 quando passou de brincadeira de carnaval à inalante. Antigamente usavam o lança-perfume no carnaval para borrifar nos foliões trazendo uma sensação fria, agradável e perfumada,mas quando foram registradas várias mortes por parada cardíaca ocorrida pela inalação do produto, foi proibido.
O efeito da droga é bem rápido variando de segundos a minutos no máximo e isso leva o usuário a inalar várias vezes consecutivas. Causa euforia, animação, excitação, tontura, perturbações auditivas e visuais, depressão do cérebro, confusão, desorientação, voz pastosa, visão embaraçada, perda de autocontrole, dor de cabeça, palidez, incoordenação ocular e motora, processos alucinatórios, surtos, convulsões, parada cardíaca e respiratória e óbito. Mesmo seu uso mínimo é perigoso, pois sensibiliza o coração à adrenalina que faz os batimentos cardíacos aumentarem consideravelmente podendo provocar síncope cardíaca.
Boa noite cinderela
É o nome dado a um conjunto especifico de drogas: calmantes (benzodiazepínicos), lorazepam (lorax), flutnitrazepam (rohypnol) e bromazepam (lexotam).
Esse conjunto de drogas também é conhecido como “rape drugs” (drogas de estupro). Essas drogas têm em comum o efeito depressor sobre o sistema nervoso central, principalmente quando combinadas com bebidas alcoólicas, as quais têm efeito similar.
O nome Boa Noite Cinderela (BNC) é proveniente de golpes, onde, um rapaz ou moça de boa aparência e falante se aproxima – normalmente numa danceteria, bar ou mesmo num restaurante – e puxa conversa.
No final da noite, oferece chiclete, bala ou bebida. Sem que a vitima saiba que ali há drogas, depois de algum tempo, a pessoa cai num sono profundo. Podendo ficar neste estado por mais de um dia, facilitando assim roubo ou estupro.
Rebite a famoza bola...
É uma droga derivada de anfetaminas que estimula o sistema nervoso central fazendo com que ele tenha um ritmo mais acelerado de trabalho. Seu nome varia de acordo com seus usuários.
São usadas por motoristas que pela necessidade de dirigir bastante entre dias e noites sem descanso tomam a droga, por estudantes que passam dias e noites estudando e por pessoas que querem emagrecer por conta própria.
Normalmente são ingeridos com bebidas alcoólicas para potencializar seu efeito. Conhecida pelos motoristas como rebite e pelos estudantes e outros como bolinha, a droga é sintética, ou seja, é produzida em laboratório onde algumas podem até se comercializadas como remédios.
O rebite afeta várias áreas comportamentais do organismo. A pessoa apresenta um quadro de insônia, perda de apetite, fala rápida, sente-se revigorado fazendo com que o organismo trabalhe de forma excessiva e acida de suas condições reais.
Após passado o efeito, muitos tomam outra dose para continuar seus afazeres, porém a droga passa a ter sua eficiência reduzida pelo fato de que o organismo já está cansado, fraco e sem condições de manter o pic desejado.
Entre os efeitos já citados, podemos ainda mostrar o que ela inda pode fazer no organismo. A droga produz a dilatação dos olhos causando maior ofuscamento, taquicardia, aumento da pressão sanguínea, agressividade, irritação, delírio percecutório, alucinações, paranóia, palidez e degeneração das células cerebrais.
O uso contínuo dessa droga leva o organismo a acostumar-se com tal substância fazendo com que o usuário tome doses cada vez maiores. Tal fato atenta par o vício e para a síndrome da abstinência. Algumas pessoas quando não consomem a droga ficam depressivas ou irritadas, entretanto, não é uma regra geral.
Cola de sapateiro
os famosos Cogumelos!!!
Os cogumelos são usados há milhares de anos como alucinógenos. O grau de alucinação e de efeito dos cogumelos depende do organismo de cada pessoa. Não causa dependência e nem síndrome de abstinência. Existem vários tipos de cogumelos usados entre eles:
Amanita Muscaria_ Possui dois tipos de alucinógenos sendo muscimol e ácido ibotêmico. Esses alucinógenos estimulam os neurotransmissores GABA no sistema nervoso central. Seus primeiros efeitos são desorientação, sono, falta de coordenação. Posteriormente ocorre euforia intensa, falta de noção de tempo, alucinações visuais e alterações de humor como a fúria, por exemplo. Se usado em grande quantidade pode causar intoxicação e em alguns casos pode ser letal.
Psilocybe Cubensis_ Estimula os receptores de acetilcolina situados no cérebro e no sistema nervoso. Seu uso provoca salivação, perda de controle da urina e das fezes, lacrimejamento, cólicas, náuseas, vômitos, queda do ritmo cardíaco e da pressão arterial. Seus alucinógenos são semelhantes ao LSD e provoca euforia, sonolência, visão obscura, pupila dilatada entre outros e seu efeito dura em torno de três horas.
Historico do ecstasy
Princípio ativo
O princípio ativo do ecstasy é o mesmo do LSD, a Metilenodioxidometaanfetamina (MDMA). Sua forma de consumo é por via oral, através da ingestão de um comprimido. Os usuários normalmente consomem o ecstasy com bebidas alcoólicas, o que intensifica ainda mais o efeito e agrava os riscos.
Efeitos
Os principais efeitos do ecstasy são uma euforia e um bem-estar intensos, que chegam a durar 10 horas. A droga age no cérebro aumentando a concentração de duas substâncias: a dopamina, que alivia as dores, e a serotonina, que está ligada a sensações amorosas. Por isso, a pessoa sob efeito de ecstasy fica muito sociável, com uma vontade incontrolável de conversar e até de ter contato físico com as pessoas. O ecstasy provoca também alucinações.
Os malefícios causados pela droga ao corpo do usuário são ressecamento da boca, perda de apetite, náuseas, coceiras, reações musculares como cãimbras, contrações oculares, espasmo do maxilar, fadiga, depressão, dor de cabeça, visão turva, manchas roxas na pele, movimentos descontrolados de vários membros do corpo como os braços e as pernas, crises bulímicas e insônia.
A principal causa de óbitos dos consumidores da droga é o aumento da temperatura corpórea que ele provoca no usuário. A droga causa um descontrole da pressão sangüínea, que pode provocar febres de até 42 graus. A febre leva a uma intensa desidratação que pode causar a morte do usuário do ecstasy. Associado a bebidas alcoólicas, o ecstasy pode provocar um choque cardiorrespiratório.
Histórico
O ecstasy é uma droga relativamente nova e, diferentemente de drogas como a cocaína e a maconha, só foi sintetizada pela primeira vez já neste século. A primeira notícia que se tem da droga é de 1912, quando foi sintetizada pela primeira vez por um laboratório alemão. Sua primeira utilidade foi medicinal, em sessões de psicoterapia, e como um inibidor de apetite.
Curiosidade
O ecstasy é conhecido com a "Pílula do Amor", já que aumenta a concentração de um neurotransmissor (substância responsável pela comunicação entre os neurônios) chamado serotonina. A serotonina está intimamente ligada às sensações amorosas.
Merla a verdadeira "merda"
A merla é derivada da cocaína. É uma junção das folhas da coca com alguns produtos químicos como ácido sulfúrico, querosene, cal virgem entre outros que ao ser misturado se transforma numa pasta onde se concentra em torno de 40 a 70% de cocaína. É ingerida pura ou misturada num cigarro normal ou num cigarro de maconha. É uma droga super perigosa causando dependência física e psíquica ao paciente, além de danos ao organismo irreparáveis.
É absorvida pela mucosa pulmonar rapidamente e assim como a cocaína é excitante ao sistema nervoso. Causa euforia, diminuição de fadiga, aumento de energia, diminuição do sono, do apetite e consequentemente causa perda de peso bastante expressiva e psicose tóxica como alucinações, delírios e confusões mentais.
Durante o uso da merla, o usuário pode ter convulsões e perda de consciência. As convulsões podem levar o usuário a ter uma parada respiratória, coma, parada cardíaca e a morte. Ao passar o efeito da merla, o usuário sente medo, depressão e paranóia de perseguição que em alguns casos leva o usuário ao suicídio. O usuário da merla normalmente apresenta a ponta dos dedos amarelada, olhos avermelhados, lacrimejados e irritados, respiração difícil, tremores nas mãos, irritação e inquietação. Ao longo do tempo o usuário perde seus dentes pois na merla existe um composto misturado chamado ácido de bateria que começa a furar os dentes até que a perda total aconteça.
Morfina
A morfina é a primeira droga derivada do ópio produzida em laboratório. Foi produzida em 1803 e é usada no tratamento da dor. Também derivada da morfina, que por sua vez é usada com maior freqüência. A morfina é uma droga perigosa pois causa euforia, bem estar e dependência rápida. A dependência da morfina é tanto física quanto psicológica sendo que o usuário precisa de doses cada vez maiores. A dependência se caracteriza por tremores, ereção dos pêlos, suores, lacrimejamento, rinorreia, respiração rápida, temperatura elevada, ansiedade, anorexia, dores musculares, hostilidade, vômitos e diarréia.
A morfina causa sofrimento considerável para o dependente, pois seus sinais só desaparecem após uma dose de opióide. As conseqüências deixadas pela morfina são várias: deprimem as regiões do cérebro que controlam a respiração, os batimentos cardíacos e a pressão arterial do sangue. As pupilas ficam contraídas, o estômago e o intestino paralisam e apresenta forte prisão de ventre. A morfina também leva o usuário ao coma apresentado por perda de consciência, perda de oxigenação no sangue e a queda de pressão arterial que se não for socorrido rapidamente pode levar a morte.
Skank
Skank é considerada como a supermaconha. É uma maconha cultivada em laboratório com efeito mais concentrado. Estudos apontam que no skank há um índice de THC (Tetra-hidro-canabinol) que chega até 17,5% sendo que a maconha tem 2,5%. A droga é muito cara e vem da Europa, ainda não é cultivada no Brasil. É fumada e ingerida pelo fígado até que o THC seja absorvido pelo cérebro e pelo aparelho reprodutor.
O skank produz fala demasiada, palidez, excitação, risos depressão ou sonolência, aumento de apetite por doces, olhos vermelhos, pupilas dilatadas, alucinações e distúrbios na percepção de tempo e espaço.
As alterações da cerotonina e da dopamina no organismo provoca a diminuição de concentração e alteração nos neurônios.
Provocam também lapsos de memória e da coordenação motora. O skank custa em média R, o grama e é considerada como droga de rico.
O consumo do skank com a classe alta da sociedade atrapalha até a ação da Polícia Federal já que a alta sociedade brasileira tem influências políticas e sociais grandes.
Ópio
Mais conhecida como "papoula" é um suco resinoso, coagulado, o látex leitoso da planta dormideira, extraído por incisão feita na cápsula da planta, depois da floração.
O Ópio tem um cheiro típico, que é desagradável. Manifesta-se, especialmente, com o calor. Seu sabor é amargo e um pouco acre, sendo castanha a sua cor. Os principais alcalóides do ópio são: a morfina (10%), a codeína, a tebaína, a papaverina, a narcotina e a narceína.
Sua ação apresenta-se em duas formas: 1 - alcalóide de ação deprimente: morfina, codeína, papaverina. narcotina e narceína. - influência no córtex cerebral - morfina; - influência no sistema respiratório - codeína; - antiespasmódicos e paralisantes das fibras musculares dos órgãos de musculatura involuntária (estômago, por exemplo) - papaverina, narcotina e narceína.
2 - alcalóides de ação excitantes - laudanosina e tebaína. O número de viciados, no Brasil, é pequeno. Para se fumar o ópio, utiliza-se um cachimbo especial, com uma haste de bambu e um fornilho de barro, e os seus adeptos seguem um verdadeiro ritual. Pode ser utilizado ainda, como comprimido, supositórios, etc. Causa, a longo prazo, irritabilidade crescente e lenta deterioração intelectual, com declínio marcante dos hábitos sociais.
Quanto aos aspectos físicos, os viciados ficam magros e com cor amarela, diminuindo, ainda, sua resistência às infecções.
A crise de abstinência pode começar dentro de aproximadamente, doze horas, apresentando-se de várias formas, indo desde bocejos até diarréias, passando por rinorréia, lacrimação, suores, falta de apetite, pele com arrepios, tremores, cãimbras abdominais e insônia ou, ainda, inquietação e vômitos.
Os opiáceos determinam violenta dependência física e psíquica, podendo-se dizer que a escravidão do viciado é total, deixando-o totalmente inutilizado para si, para a família e para a sociedade, pois a droga passa a agir quimicamente em seu corpo, de forma que a retirada brusca da droga pode ocasionar até a morte.
Heroína
Princípio ativo
A heroína é uma variação da morfina, que por sua vez é uma variação do ópio, obtido de uma planta denominada Papoula. A designação química da heroína é diacetilmorfina. A heroína se apresenta no estado sólido. Para ser consumida, ela é aquecida normalmente com o auxílio de uma colher onde a droga se transforma em líqüido e fica pronta para ser injetada. O consumo da heroína pode ser diretamente pela veia, forma mais comum no ocidente, ou inalada, como é, normalmente, consumida no oriente.
Efeitos
A heroína é uma das mais prejudiciais drogas de que se tem notícia. Além de ser extremamente nociva ao corpo, a heroína causa rapidamente dependência química e psíquica. Ela age como um poderoso depressivo do sistema nervoso central. Logo após injetar a droga, o usuário fica em um estado sonolento, fora da realidade. Esse estado é conhecido como "cabeceio" ou "cabecear". As pupilas ficam muito contraídas e as primeiras sensações são de euforia e conforto. Em seguida, o usuário entra em depressão profunda, o que o leva a buscar novas e maiores doses para conseguir repetir o efeito. Fisicamente, o usuário de heroína pode apresentar diversas complicações como surdez, cegueira, delírios, inflamação das válvulas cardíacas, coma e até a morte. No caso de ser consumida por meios injetáveis, pode causar necrose (morte dos tecidos) das veias. Isto dificulta o viciado a encontrar uma veia que ainda esteja em condições adequadas para poder injetar uma nova dose. O corpo fica desregulado deixando de produzir algumas substâncias vitais como a endorfina ou passando a produzir outras substâncias em demasia, como a noradrenalina que, em excesso, acelera os batimentos cardíacos e a respiração. O corpo perde também a capacidade de controlar sua temperatura causando calafrios constantes. O estômago e o intestino ficam completamente descontrolados causando constantes vômitos, diarréias e fortes dores abdominais.
Histórico
Há mais de cinco mil anos a Papoula, planta de onde deriva a heroína, é conhecida pela humanidade. Naquela época, os sumérios costumavam a utilizá-la para combater algumas doenças como a insônia e constipação intestinal.
No século passado, farmacêuticos obtiveram, da Papoula, uma substância que foi chamada de morfina. O uso da morfina foi amplamente difundido na medicina do século XIX devido, principalmente, a suas propriedades analgésicas e antidiarréicas.
Da morfina, logo foram sintetizadas várias derivações como diamorfina, codeína, codetilina, heroína, metopon. A heroína é a mais conhecida delas. Na década de 20 foi constatado que a heroína causava dependência química e psíquica, por isso foi proibida sua produção e comércio no mundo todo.
A heroína voltou a se expandir pelo mundo depois da II Guerra Mundial e hoje é produzida no mercado negro principalmente no Sudeste Asiático e na Europa.
Cosequências do LSD
Principais efeitos
O LSD é um alucinógeno e, portanto, produz distorções no funcionamento do cérebro. Os efeitos variam de acordo com o organismo que está ingerindo a droga e de acordo com a ambiente em que ela está sendo consumida. O usuário pode sentir euforia e excitação ou pânico e ilusões assustadoras.
A droga dá uma sensação de que tudo ao redor do usuário está sendo distorcido. As formas, cheiros, cores e situações, para a pessoa que está sob o efeito da droga, se alteram, criando ilusões e delírios, como paredes que escorrem, cores que podem ser ouvidas e mania de grandeza ou perseguição. Além disso, uma pessoa sob o efeito do LSD perde o juízo da realidade e com isso a capacidade de avaliar corretamente um situação qualquer, por mais simples que possa ser.
Por perder a noção da realidade, o usuário de LSD pode se julgar capaz de fazer coisas impossíveis como andar sobre as águas, produzir fogo ou mesmo voar. O LSD também causa um fenômeno chamado de "flashback": o usuário, semanas ou meses sem consumir a droga, começa a sentir os efeitos da droga, como se tivesse acabado de consumí-la. Os flashbacks podem acontecer a qualquer momento.
No corpo, os efeitos do LSD são relativamente leves, aceleração de batimentos cardíacos, pupilas dilatadas e aumento do suor. Casos mais graves como convulsões podem ocorrer apesar de serem muito raros. O maior perigo do consumo de LSD não é, mesmo em doses mais fortes, de intoxicação física, mas suas conseqüências psíquicas.
Histórico
O LSD é uma droga relativamente nova. As primeiras notícias de uso vêm do final da década de 30 e início dos anos 40. Inicialmente, como a maioria das drogas, foi utilizada para fins medicinais, no tratamento de doenças psiquiátricas como a esquizofrenia, mas se mostrou ineficiente e caiu em desuso medicinal.
Nos anos 60, teve uma explosão de consumo. Os consumidores buscavam, com a droga, "novas formas de expandir a mente" ou "aumentar o estado de consciência". Hoje, no Brasil, o Ministério da Saúde não reconhece nenhum uso para a droga e proíbe seu uso, produção e comércio no país.
LSD
Princípio ativo
O nome LSD, ou LSD-25, é uma abreviatura de dietilamina do ácido lisérgico. Apenas algumas frações de grama são necessárias para acarretar efeitos no ser humano; 0.05mg podem causar até 12 horas de alucinações.
O LSD é consumido normalmente por via oral. O droga se apresenta em cartelas subdivididas em "pontos", que é, efetivamente, onde está o princípio ativo. Para se obter os efeitos da droga, esse "ponto" é ingerido pelo consumidor, ou simplesmente deixado embaixo da língua. Além de poder ser ingerido, o LSD pode ser também fumado, apesar dessa forma de consumo ser pouco comum.
Centro de ajuda psicossocial - Álcooll e Drogas
sábado, 30 de agosto de 2008
Deus do impossível
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Efeitos do Crack
A cocaína é uma substância natural, extraída das folhas de uma planta que ocorre exclusivamente na América do Sul: a Erythroxylon coca, conhecida como coca ou epadú, este último nome dado pelos índios brasileiros. A cocaína pode chegar até o consumidor sob a forma de um sal, o cloridrato de cocaína, o "pó", "farinha", "neve" ou "branquinha" que é solúvel em água e, portanto, serve para ser aspirado ("cafungado") ou dissolvido em água para uso endovenoso ("pelos canos"); ou sob a forma de uma base, o crack que é pouco solúvel em água mas que se volatiliza quando aquecida e, portanto, é fumada em "cachimbos".Também sob a forma base, a merla (mela, mel ou melado) preparada de forma diferente do crack, também é fumada. Enquanto o crack ganhou popularidade em São Paulo, Brasília foi a cidade vítima da merla.
De fato, pesquisa recente mostra que mais de 50% dos usuários de drogas da nossa Capital Federal fazem uso de merla e apenas 2% de crack.Por apresentar um aspecto de "pedra" no caso do crack e "pasta" no caso da merla, não podendo ser transformado num pó fino, tanto o crack como a merla não podem ser aspirados como é o caso da cocaína pó ("farinha"), e por não serem solúveis em água também não podem ser injetados. Por outro lado, para passar do estado sólido ao de vapor quando aquecido, o crack necessita de uma temperatura relativamente baixa (95° C) o mesmo ocorrendo com a merla, ao passo que o "pó" necessita de 195° C, por esse motivo que o crack e a merla podem ser fumados e o "pó" não. Há ainda a pasta de coca que é um produto grosseiro, obtido das primeiras fases de separação de cocaína das folhas da planta quando estas são tratadas com álcali, solvente orgânico como querosene ou gasolina e ácido sulfúrico. Esta pasta contém muitas impurezas tóxicas e é fumada em cigarros chamados "basukos".
Antes de se conhecer e de se isolar cocaína da planta, esta era muito usada sob forma de chá. Ainda hoje este chá é bastante comum em certos países como Peru e Bolívia, sendo que neste primeiro é permitido por lei, havendo até um órgão do Governo o "Instituto Peruano da Coca" que controla a qualidade das folhas vendidas no comércio. Este chá é até servido aos hóspedes nos hotéis. Acontece que sob a forma de chá, pouca cocaína é extraída das folhas; além do mais, ingere-se (toma-se pela boca) o tal chá, e pouca cocaína é absorvida pelos intestinos e ainda mais ela já começa a ser metabolizada pelo sangue e indo ao fígado é em boa medida destruída antes de chegar ao cérebro. Em outras palavras quando a planta é ingerida sob a forma de chá, muito pouca cocaína chega ao cérebro.
Todo mundo comenta que vivemos hoje em dia uma epidemia de uso de cocaína, como se isto estivesse acontecendo pela primeira vez. Mesmo nos Estados Unidos onde sem dúvida houve uma explosão de uso nestes últimos anos, já houve fenômeno semelhante no passado. E no Brasil também há cerca de 60-70 anos utilizou-se aqui muita cocaína. Tanto que o jornal "O Estado de São Paulo" publicava esta notícia em 1914: "há hoje em nossa cidade muitos filhos de família cujo grande prazer é tomar cocaína e deixar-se arrastar até aos declives mais perigosos deste vício. Quando...atentam... é tarde demais para um recuo".
Efeitos no Cérebro:
Tanto o crack como a merla também são cocaína, portanto todos os efeitos provocados pela cocaína também ocorrem com o crack e a merla. Porém, a via de uso dessas duas formas (via pulmonar, já que ambos são fumados) faz toda a diferença do crack e da merla com o "pó". Assim que o crack e a merla são fumados alcançam o pulmão, que é um órgão intensivamente vascularizado e com grande superfície, levando a uma absorção instantânea. Através do pulmão, cai quase imediatamente na circulação cerebral chegando rapidamente ao cérebro.
Com isto, pela via pulmonar o crack e a merla "encurtam" o caminho para chegar no cérebro, aparecendo os efeitos da cocaína muito mais rápido do que outras vias. Em 10 a 15 segundos os primeiros efeitos já ocorrem, enquanto que os efeitos após cheirar o "pó" acontecem após 10 a 15 minutos e após a injeção, em 3 a 5 minutos. Essa característica faz do crack uma droga "poderosa" do ponto de vista do usuário, já que o prazer acontece quase que instantaneamente após uma "pipada". Porém a duração dos efeitos do crack é muito rápida.
Em média duram em torno de 5 minutos, enquanto que após injetar ou cheirar, em torno de 20 e 45 minutos, respectivamente. Essa pouca duração dos efeitos faz com que o usuário volte a utilizar a droga com mais freqüência que as outras vias (praticamente de 5 em 5 minutos) levando-o à dependência muito mais rapidamente que os usuários da cocaína por outras vias (nasal, endovenosa). Logo após a "pipada" o usuário sente uma sensação de grande prazer, intensa euforia e poder. É tão agradável, que logo após o desaparecimento desse efeito (e isso ocorre muito rapidamente, em 5 min), ele volta a usar a droga, fazendo isso inúmeras vezes até acabar todo o estoque que possui ou o dinheiro para conseguí-lo. A essa compulsão para utilizar a droga repetidamente, dá-se o nome popular de "fissura" que é uma vontade incontrolável de sentir os efeitos de "prazer" que a droga provoca.
A "fissura" no caso do crack e merla é avassaladora, já que os efeitos da droga são muito rápidos e intensos. Além desse "prazer" indescritível, que muitos comparam a um orgasmo, o crack e a merla também provocam um estado de excitação, hiperatividade, insônia, perda de sensação do cansaço, falta de apetite. Este último efeito é muito característico do usuário de crack e merla. Em menos de um mês ele perde muito peso (8 a 10 Kg) e num tempo um pouco maior de uso ele perde todas as noções básicas de higiene ficando com um aspecto deplorável. Por essas características os usuários de crack (craqueros) ou de merla são facilmente identificados. Após ao uso intenso e repetitivo o usuário experimenta sensações muito desagradáveis como cansaço e intensa depressão.
Efeitos tóxicos:
A tendência do usuário é aumentar a dose de uso na tentativa de sentir efeitos mais intensos. Porém essas quantidades maiores acabam por levar o usuário a comportamento violento, irritabilidade, tremores e atitudes bizarras devido ao aparecimento de paranóia (chamada entre eles de "nóia" ). Esse efeito provoca um grande medo nos craqueros, que passam a vigiar o local onde estão usando a droga e passam a ter uma grande desconfiança uns dos outros o que acaba levando-os à situações extremas de agressividade. Eventualmente podem ter alucinações e delírios. A esse conjunto de sintomas dá-se o nome de "psicose cocaínica". Além desses sintomas descritos, o craquero e o usuário de merla perdem de forma muito marcante o interesse sexual.
Efeitos sobre outras partes do Corpo:
Os efeitos são os mesmos provocados pela cocaína utilizada por outras vias. Assim, o crack e a merla podem produzir um aumento das pupilas (midríase), afetando a visão que fica prejudicada, a chamada "visão borrada". Ainda pode provocar dor no peito, contrações musculares, convulsões e até coma. Mas é sobre o sistema cardiovascular que os efeitos são mais intensos. A pressão arterial pode elevar-se e o coração pode bater muito mais rapidamente (taquicardia). Em casos extremos chega a produzir uma parada do coração por fibrilação ventricular. A morte também pode ocorrer devido a diminuição de atividade de centros cerebrais que controlam a respiração. O uso crônico da cocaína pode levar a uma degeneração irreversível dos músculos esqueléticos, chamada rabdomiólise.
Crack
Cocaína
Efeitos psicológicos induzidos pela cocaína
Efeitos da cocaína
Efeitos psicológicos induzidos pela cocaína O principal efeito e motivação provocados pelo uso da cocaína nas doses habitualmente empregadas são a euforia, o estado de bem estar, elevação do humor e aumento da auto-estima. Os tímidos tornam-se mais sociáveis e aumentam a vontade de falar, ainda que o diálogo seja vazio. É muito difícil uma pessoa conseguir de forma intensa, todas essas sensações pelas próprias forças. Por outro lado, é um tanto suspeita a vontade de obtê-las. Hoje em dia qualquer pessoa que conheça em teoria os efeitos da cocaína conhece também seus malefícios e quem quer que seja, para aceitar seu uso provavelmente está passando por alguma fase ou experiência ruim. Uma pessoa que esteja pensando em consumir a cocaína pela primeira vez deve consultar antes um psicólogo ou um psiquiatra. Muitas vezes essas pessoas estão na verdade entrando em depressão ou não estão conseguindo sozinhas encontrar saída para as próprias dificuldades. Se houver um quadro incipiente de depressão é indicado um tratamento específico. Se houver problemas normais embora difíceis é melhor buscar ajuda para resolvê-los porque do contrário passará a existir uma tendência a procurar a cocaína todas as vezes que houver problemas. Efeitos psicológicos desagradáveis também podem acontecer como tendência à desconfiança de tudo e todos, ansiedade, irritabilidade, estereotipias (comportamento repetitivo de forma não justificável).
Efeitos biológicos da cocaína Os mais comuns são aceleração do ritmo cardíaco ou menos freqüentemente diminuição. Dilatação pupilar tornando mais difícil estar em ambientes claros. Elevação da pressão sanguínea ou menos freqüentemente diminuição da pressão. Calafrios, náuseas e vômitos. Perda de peso conseqüente à perda de apetite. Agitação psicomotora ou menos freqüentemente retardo psicomotor. Dores musculares, diminuição da capacidade respiratória e arritmias cardíacas. Recentemente, a relação entre o consumo de cocaína e infarto do miocárdio vem sendo estudada. Os estudos estão confirmando a predisposição ao infarto provocado pela cocaína. A cocaína provoca por um lado aumento do consumo de oxigênio e por outro lado diminuição da capacidade de captação de oxigênio. Caso uma pessoa esteja, sem saber, no limite da capacidade de oxigenação no coração, estará correndo risco de precipitar um infarto.
Dependência/Tolerância A tolerância é um fenômeno observado no uso de várias substâncias lícitas e ilícitas. Dentre as lícitas o álcool, os tranqüilizantes e os hipnóticos benzodiazepínicos são os mais conhecidos, dentre as ilícitas temos a maconha, a cocaína com seus correlatos e os derivados da morfina como a heroína. Consiste na perda de eficácia com o uso, seja pelo aumento da velocidade de eliminação que o organismo desenvolve, seja pela habituação que o tecido alvo, no caso o cérebro, desenvolve para o efeito da substância em uso. A tolerância significa que para se obter o mesmo efeito que se teve pela primeira vez, é necessário uma dose cada vez maior, até que se chegue a um ponto onde não se consegue mais obter o efeito da primeira vez, mesmo com doses muito maiores. Nesta fase é que ocorre o perigo da overdose. Uma vez que o efeito de inibição da respiração não apresenta tolerância, acaba sendo atingido antes do efeito euforizante. A tolerância é um resultado não desvinculável da dependência. Quando o usuário começa a precisar aumentar a dose começa a ficar dependente. O efeito da dependência só acontece quando se interrompe o uso da cocaína. A falta da cocaína é identificada pela abstinência.quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Os Efeitos da Cocaína no Cérebro
Maconha
Em 1735, o botânico Carl Lineu nomeou a Maconha como Cannabis sativa. A mesma foi chamada de Cannabis indica, pelo biólogo francês, Jean Baptiste Lamarck.
Assim como outras plantas, a maconha possui dois gêneros: macho e fêmea. Em um mesmo pé pode ter ambas as estruturas sexuais. É a flor do macho que produz o pólen que fecunda a fêmea, quando a flor da fêmea é fecundada ela se enche de sementes e depois morre.
Quando não ocorre fecundação da fêmea, essa excreta uma grande quantidade de resina pegajosa composta por dezenas de substâncias diferentes. Dentre as várias substâncias, existe a THC (delta-9-tetrahidrocanabinol) que serve de filtro solar para a planta, pois essa é de clima desértico. Apesar do THC estar presente em toda a planta é na flor da fêmea que se encontra a maior concentração da substância. A real droga da maconha é essa flor.
O THC tem uma propriedade bem curiosa, gruda em algumas moléculas das paredes dos neurônios de animais, até mesmo do homem, tais moléculas são conhecidas como receptores de canabinóides, quando ocorre a ligação o receptor opera sutis mudanças químicas dentro da célula, mas não se sabe dizer ao certo quais são elas. Em 1992, o pesquisador israelense Ralph Mechoulam descobriu o motivo pelo qual temos tal receptor. O receptor serve para ligar-se à outra molécula, a mesma fabricada pelo próprio cérebro, muito semelhante ao THC. A molécula foi batizada por Rauph de anandamida (ananda, em sânscrito, significa “felicidade”). Enfim, o cérebro produz uma substância com efeitos parecidos com os do THC, em doses bem menores.
Não se sabe qual a finalidade da anandamida no cérebro, mas está relacionada ao controle da dor. Pelo fato de haver receptores de canabinóides em células fora do cérebro, leva a pensar que a anandamida desempenha um papel mais abrangente do que parece.
Além das formas de uso mais conhecidas há uma especial, a do cânhamo, que é utilizado na produção de tecidos. Supostamente foi pelo fato de Cristóvão Colombo usar tecidos derivantes do cânhamo em suas velas e cordas, assim, juntamente com as embarcações as sementes da maconha também vieram. A idéia era de plantar as sementes, pois se tivesse que ser feita alguma reparação nas velas e cordas, eles teriam o material. Enquanto a maconha era utilizada por pessoas mais pobres, ela não causava tanto medo, repúdio e preconceito. Porém, quando as pessoas de classe média começaram a fazer o uso da droga, surgiu um motivo de preocupação.
Há indícios de que há muitos anos a maconha se faz presente em quase todo o mundo, sua disseminação se deu através de viajantes, esses levavam sementes da maconha, desse modo essa se fazia presente em quase todos os continentes. Por muitos anos a maconha foi considerada legal, sua ilegalidade em vários países, incluindo o Brasil, se deu por volta do século XX. Mas ainda existem países onde a maconha é legal, em outros ela é comercializada unicamente como remédio (auxiliando pacientes no tratamento de doenças, controlando a dor).
No Brasil, a maconha se faz tão presente por existir muitas áreas sem qualquer tipo de vigilância. Com isso fica mais fácil o escoamento da droga. Durante um bom tempo a maconha era comercializada com um preço insignificante. Vários países tentaram mais nenhum conseguiu erradicar a maconha de seu território. A maconha é conhecida em muitos países como “marijuana”. Há boatos de que as tropas revolucionárias de Pancho Villa que chacoalharam as estruturas do poder em 1910, eram adeptos de um baseado no intervalo das batalhas; assim surgiram os conhecidos versos: La cucaracha/ la cucaracha/ ya no puede caminar/ Porque no tiene/ Porque le falta/ marijuana que fumar, atribuídos à Villa.
O efeito causado pela maconha em pessoas que a fuma é variado. Para evitar problemas relacionados à saúde física e mental, é recomendável que a pessoa não faça o uso de drogas (no caso em questão a cannabis), pois pode agravar os problemas relacionados à saúde.
Principais efeitos
Os efeitos causados pelo consumo da maconha, bem como a sua intensidade, são os mais variáveis e estão intimamente ligados à dose utilizada, concentração de THC na erva consumida e reação do organismo do consumidor com a presença da droga.
Os efeitos físicos mais freqüentes são avermelhamento dos olhos, ressecamento da boca e taquicardia (elevação dos batimentos cardíacos, que sobem de 60 - 80 para 120 - 140 batidas por minuto).
Com o uso contínuo, alguns órgãos, como o pulmão, passam a ser afetados. Devido à contínua exposição com a fumaça tóxica da droga, o sistema respiratório do usuário começa a apresentar problemas como bronquite e perda da capacidade respiratória. Além disso, por absorver uma quantidade considerável de alcatrão presente na fumaça de maconha, os usuários da droga estão mais sujeitos a desenvolver o câncer de pulmão.
O consumo da maconha também diminui a produção de testosterona. A testosterona é um hormônio masculino responsável, entre outras coisas, pela produção de espermatozóides. Portanto, com a diminuição da quantidade de testosterona, o homem que consome continuamente maconha apresenta uma capacidade reprodutiva menor.
Os efeitos psíquicos são os mais variados, a sua manifestação depende do organismo e das características da erva consumida. As sensações mais comuns são bem-estar inicial, relaxamento, calma e vontade de rir. Pode-se sentir angústia, desespero, pânico e letargia. Ocorre ainda uma perda da noção do tempo e espaço além de um prejuízo na memória e latente falta de atenção.
Em longo prazo o consumo de maconha pode reduzir a capacidade de aprendizado e memorização, além de passar a apresentar uma falta de motivação para desempenhar as tarefas mais simples do cotidiano.
Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola